domingo, 28 de fevereiro de 2016

21 Maravilhas que existem no espaço e que você provavelmente não conhecia

1 – Reservatório de água espacial
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O problema é falta d’água? Não para esta nuvem. A quantidade estimada pelos astrônomos é de cerca de 140 trilhões de vezes a quantidade de água que temos em nossos oceanos. Isso tudo fica armazenado em uma nuvem H20 em formato gasoso. Fica a 12 bilhões de anos-luz daqui e próximo a um buraco negro.
2 – Um planeta feito de diamantes
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55 Cancri-e é um planeta coberto inteiramente de diamantes, e tem quase o dobro do tamanho do planeta Terra. Pega essa Bill Gates!
3 – O planeta gelado que queima
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Gelo queima e queima muito bem! Por incrível que pareça, muitos não sabem disso. Para os que não sabiam, pasmem com este planeta aí da imagem, o Gliese 436 b. Ele tem uma temperatura média de 439 ºC, sua superfície é completamente coberta por água, mas ela não evapora. Ao invés disso, as moléculas se unem para formar algo conhecido como “gelo quente.”
4 – Uma nuvem com cheiro de framboesa!
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Sagittarius B2 é uma nuvem de poeira cósmica composta basicamente de formiato de etila, a mesma substância que dá framboesas seu gosto e cheiro. Caso então você tenha dúvidas sobre qual o cheiro do centro de nossa galáxia, agora já sabe.
5 – Um sistema pra lá de iluminado
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A 49,8 anos-luz da terra existem seis estrelas orbitando ao redor de um centro de massa. Este sistema de múltiplas estrelas se chama Castor. O conjunto é 54 vezes mais brilhante do que o nosso Sol, dá pra fazer um bronzeado maneiro lá. Se quiser saber mais detalhes assista este vídeo http://youtu.be/LhNceVrXknk?t=39s.
6 – Um planeta que não gira, e que talvez possa ser habitado
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Lembra do planeta de gelo que queima? O Gliese 581 c é vizinho dele e os cientistas dizem que é o candidato mais indicado para uma futura colonização. O planeta não gira, então o lado iluminado é super quente e o lado escuro é frio a beça, mas no meio há uma pequena faixa de território temperado, é ali que poderemos morar um dia.
7 – Estrelas que viajam em hipervelocidade
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Sim, existem estrelas viajando pelo espaço a velocidades que chegam a trilhões de quilômetros por hora.
8 – Eletricidade #MODEON
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Em um buracos negro próximo de nós existe um campo de eletricidade que emana uma quantidade absurda de energia elétrica, com uma área tão grande que ultrapassa a da nossa Via Láctea.
9 – Um dos maiores objetos que se tem notícia
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Himiko Cloud é uma nuvem que tem quase a metade das proporções de nossa Via Láctea, é considerada um dos maiores objetos que se tem notícia no universo.
10 – No Large Quasar Group as leis da física não funcionam
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E se você pensava que a Himiko era grande, espere até conhecer o Large Quasar Group (LQG), é muito maior. É 40 mil vezes maior do que nossa galáxia. Se uma nave viajasse na velocidade da luz ela levaria 4 bilhões de anos para atravessá-la. O grande diferencial dela é que ela consegue quebrar até mesmo algumas leis da física. Wow!
11 – A estrela da luz dobrada
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E por falar em leis da física, o que você está vendo aí é uma estrela azul em torno de uma estrela amarela. A luz dela está sendo dobrada, isto mesmo, dobrada. Como resultado a estrela azul fica deformada. Isso ocorre devido à estrela estar próxima de um corpo extremamente massivo, provando a teoria criada por Einstein chamada Einstein Ring (Anel de Einstein). 
12 – Unicórnios existem?
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Não. Aliás, não que eu saiba, mas a nebulosa Trifid certamente se assemelha com um deles.
13 – Mickey Mouse do espaço
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Olha o Mickey desenhado na superfície de Mercúrio. O ratinho tá famoso!
14 – Uma estrela na temperatura ideal!
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Apesar de estarmos acostumados com estrelas ardendo em chamas, os cientistas descobriram recentemente um astro com temperatura média 31 ºC.
15 – Uma das maiores estrelas do universo, a gigante vermelha
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Se você achava o Sol grandão, permita-me lhe apresentar a VY Canis Majoris. É uma estrela hipergigante vermelha localizada na constelação de Canis Major. É uma das maiores estrelas conhecidas, tem 1500 vezes o tamanho do nosso Sol. É até cômico de ver, se liga só neste vídeo pra ver como somos micróbios perto dela http://www.youtube.com/watch?v=x1pjHEpu7no.
16 – Os magníficos pilares da criação
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É basicamente um enorme “viveiro de estrelas,” com centenas de milhões de anos-luz de diâmetro. É esplêndido!
17 – Magnetars: Elas estão descontroladas!
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Girando descontroladamente, estas estrelas são capazes de destruir seu cartão de crédito, mesmo que esteja a milhões de quilômetros de distância, graças ao enorme campo magnético.
18 – Matéria negra
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Se você juntar todo o que conseguimos enxergar no universo, tudo acumularia apenas 5% da massa total do universo. O que é o resto então? 27% deste montante é invisível e se chama “matéria escura.”
19 – Energia negra
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Não confunda com o “lado negro da força.” Para deixar tudo mais interessantes, 68% de tudo que existe é hipoteticamente formado por energia negra (ou energia escura), e isto de alguma forma está expandido o universo. Ok, pode entrar em pânico agora. 
20 – Buracos negros
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Os buracos negros são os mais temidos do universo. Além do horizonte de eventos de um buraco negro, ou de sua fronteira gravitacional, nada pode escapar. Nem mesmo a luz, NADA ESCAPA DELES, nem mesmo o Chuck Norris. Não que eu seja preconceituoso, mas eu não gosto deles.
21 – Buracos brancos
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Eles são o oposto dos buracos negros, mas infelizmente apenas existem em teoria. A matéria entra por um lado e sai pelo outro. Alguns dizem que eles podem guardar respostas para coisas loucas do universo, como como viajar no tempo, por exemplo. Eu gostei dos buracos brancos, não que eu seja preconceituoso, entende?
Contido em:http://rockntech.com.br/21-maravilhas-que-existem-no-espaco-e-que-voce-provavelmente-nao-conhecia/, pesquisado em 28/02/2016, as 12h00. 

Podemos fazer cirurgias em pleno espaço sideral?

Nasa/NPL
Astronautas a bordo da Estação Espacial Internacional não contam com um ambulatório

Há séculos exploradores desenvolveram a habilidade de improvisar para lidar com doenças e emergências médicas em algumas das mais inóspitas e isoladas condições. Mas e os astronautas?
Em uma época em que a retomada das missões tripuladas é estudada, com missões para a Lua e Marte sendo debatidas, a preocupação com possíveis percalços faz parte dos planos.
Michael Barratt é médico e astronauta da Nasa, a agência espacial americana. Mas em suas missões ele jamais precisou ser uma versão na vida real do famoso especialista médico de Jornada nas Estrelas, o Dr. McCoy. “Não estamos em um ponto de termos tripulação grande o suficiente ou estarmos tão longe de casa para ter um especialista”.
Esqueça as imagens de um ambiente pristino e high tech oferecidas pela ficção científica. Na Estação Espacial Internacional (ISS), por exemplo, o departamento médico é tão primitivo quanto o encontrado na piscina de um clube.
“Nosso kit médico é uma versão reduzida do que um paramédico teria. Sim, contamos com um desfibrilador, com equipamento de respiração artificial e alguns medicamentos de emergência para socorrer alguém que tenha sofrido um ferimento mais dramático. Mas não podemos manter um paciente vivo por muito tempo”, afirma Barratt.

Complicações

Felizmente, os problemas médicos que acometem as tripulações da ISS nunca foram graves. Apenas um astronauta, o italiano Luca Parmitano, chegou perto de algo mais sério ao quase se afogar durante uma caminhada espacial depois de água vazar para seu capacete.
No entanto, há uma série de ocorrências de rotina exclusivas do ambiente espacial. Além de problemas a longo prazo causado pela perda de massa óssea e muscular, astronautas a bordo da estação relatam um número de queixas médicas.

SPLImage copyrightSPL
Image captionUma futura base na Lua precisará de hospitais

“Temos enjoo, dores nas costas, problemas de visão. (Em gravidade zero) o sistema imunológico muda, o equilíbrio dos fluidos no organismo muda e isso incorre em uma série de questões médicas”, completa o médico-astronauta.
A ISS está em órbita da Terra a apenas 400km de altitude e o procedimento em prática para qualquer emergência médica é colocar os astronautas em uma espaçonave Soyuz e leva-los para casa.
“Em questão de horas podemos ter alguém de volta à Terra. Mas a coisa se complica se quisermos ir mais longe. Por exemplo, se estamos em uma espaçonave a caminho da Lua ou Marte”.
Para investigar o desafio de uma cirurgia no espaço, uma série de experimentos em gravidade zero já foram realizados.
Em 1991, quando a ISS estava em planejamento e havia a previsão de um mini-hospital a bordo, cientistas realizaram operações em coelhos durante voos parabólicos – viagens de avião que criam um ambiente de gravidade zero e são usadas também para filmar cenas de filmes espaciais.
Os resultados não foram animadores.
“Um dos principais problemas era conter fluidos. Se você danificar uma artéria, por exemplo, a pressão sanguínea será suficiente para que o sangue voe e atrapalhe a visão dos médicos”, afirma Barrett.
A Nasa apoiou um projeto que não apenas tenta lidar com isso, mas também com o risco de infecções – no ar da estação espacial há uma série de bactérias flutuando, o que aumenta o risco de infecção. A solução seria uma espécie de redoma que cobriria a área a ser examinada e contendo um líquido capaz de manter o ferimento limpo.

NasaImage copyrightNasa
Image captionNo estágio atual da medicina espacial, uma perna quebrada em marte poderia ser o fim da linha para um astronauta

Anestesia

Há também a preocupação com as dores. “Usar anestesia inalada em um ambiente controlado como o de uma espaçonave é difícil porque o gás poderia contaminar o ambiente”, acrescenta Barratt.
A Nasa também estuda o uso da telerrobótica, por meio de robôs-cirurgiões, controlados por médicos da Terra, ou mesmo androides in loco. “Mas ainda estamos longe de termos essa autonomia. O mais provável é que teremos um médico minimamente treinado a bordo e que possa receber instruções mais detalhadas, ou mesmo um treinamento em tempo real. Talvez um assistente robótico”, diz o astronauta.

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Image captionA ausência de gravidade torna operações espaciais algo extremamente complicado

Se parece assustadora a ideia de ser operado por um colega sem muito know-howe equipado com um vídeo do tipo “faça você mesmo”, então é melhor você não se voluntariar para missões a Marte; essa provavelmente será a realidade de astronautas que se machucarem durante uma missão deste tipo.
Na superfície de um mundo alienígena, se um astronauta quebrar uma perna ou sofrer com um apêndice supurado, há pouca chance de que receba o tipo de cuidado que poderia esperar na Terra.
“Quanto mais longe viajarmos, maior será o número de restrições para o que poderemos carregar e quem poderemos carregar”, diz Barratt. “Se estamos indo para a Lua, você ainda tem comunicações em tempo real, mas ainda estamos falando de uma viagem total de cinco dias”.
No caso de Marte, limites de peso a bordo vão restringir a quantidade de equipamento médico, e o delay nas comunicações – o planeta vermelho está 78 milhões de quilômetros do nosso – tornarão impossível o uso da telerrobótica ou comunicação em tempo real com a Terra.

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Image captionRiscos de hoje são semelhantes aos enfrentados pelos exploradores polares

Astronautas em viagens espaciais enfrentam riscos parecidos com os exploradores em missões polares na Terra. “É como as expedições de antigamente, em que o alto nível de cuidados médicos estará muito, muito distante”, diz Barratt. “O indivíduo, a tripulação, a agência espacial e o público terão que aceitar esse grau de risco”.
Barratt, porém, está confiante que um de seus sucessores conseguirá um dia trabalhar como o Dr. McCoy.
“Um ambulatório médico no espaço será uma realidade no futuro, mas vai depender muito do tamanho da tripulação, da espaçonave de quão remota a viagem será para que você justifique a relação custo-benefício”.

sábado, 27 de fevereiro de 2016

A intrigante espiral vista nos céus da Noruega

Centenas de pessoas chamaram o Instituto de Meteorologia Norueguês para saber o que eram essas espirais. Foi sugerido que eram luzes nórdicas anônimas, extra-terrestres e buracos de minhoca transdimensionais. Alguns até compararam ao evento de experimentos de alta energia que estava acontecendo naquele momento na Suíça. A luz foi vista por todo o norte da Noruega e Suécia, e foi relatado ter durado 10 minutos.
A intrigante espiral vista nos céus da Noruega
Ao contrário de muitos avistamentos de OVNIs que foram inexplicáveis, o mistério da espiral norueguês foi resolvido em apenas 26 horas após a exibição aérea. A luz azul foi causada por um disparo teste de um míssil russo que falhou.
O Ministério da Defesa da Rússia emitiu uma declaração oficial afirmando que houve uma falha técnica no terceiro estágio do míssil Bulava, fazendo com que os gases de escape saíssem de lado enviando o míssil num giro frenético.
“Tais luzes e nuvens aparecem de tempos em tempos quando um míssil falha nas camadas superiores da atmosfera e têm sido relatados antes … Pelo menos esta falha no teste serviu de fogos de artifício para os noruegueses”, disse o analista de defesa russo Pavel Felgenhauer.
O Bulava é um míssil balístico intercontinental (ICBM) projetado para ter uma gama de 10.000 km, mas os seus repetidos fracassos têm sido uma fonte de constrangimento para a Rússia. Pelo menos 6 dos 13 testes anteriores (em 2009) também terminaram em fracasso.
A intrigante espiral vista nos céus da Noruega
Não é incomum para lançamentos de foguetes deixar espetaculares rastros de luz sobre o céu. Há realmente um termo que descreve essas luzes. É o chamado fenômeno crepuscular. Segundo o Wikipedia:
Fenômeno Crepuscular é produzido quando partículas de mísseis ou propulsores de foguetes não são queimados ou quando água deixada no rastro de vapor de veículos de lançamento condensam, congelam e depois se expandem na atmosfera superior menos densa. A coluna de escape, que é suspensa contra o céu escuro é então iluminada por luz solar de alta altitude por meio de dispersão, produzindo um efeito espetacular e colorido quando visto ao nível do solo.
O fenômeno geralmente ocorre em lançamentos de 30 a 60 minutos antes do nascer do sol ou após o pôr do sol quando um foguete ou míssil sobe para a escuridão em uma área iluminada pelo sol em relação ao ponto de vista de um observador no chão. Já que as trilhas de foguetes estendem-se para o alto chegando na estratosfera e mesosfera, eles recebem luz solar de alta altitude por muito tempo depois do pôr sol. As pequenas partículas na coluna de escape ou “nuvem” refletem a luz solar e produzem cores rosa, azul, verde e laranja, como um prisma dispersivo que pode ser usada para decompor a luz em suas cores espectrais constituintes (as cores do arco-íris), tornando o fenômeno crepuscular ainda mais espetacular.
Contido em:  http://misteriosdomundo.org/a-intrigante-espiral-vista-nos-ceus-da-noruega/, pesquisado em 27/02/2016 as 12h00.

Os 7 elementos do universo

1. Neutrino 
A cada segundo, cerca de centenas de bilhões de partículas praticamente sem massa atravessam seu corpo quase na velocidade da luz. O efeito disso tudo? Praticamente nulo. Acontece que essas partículas fantasmagóricas chamadas neutrinos quase não interagem com a matéria comum. Também são partículas neutras (sem carga elétrica).
Neutrinos surgem no núcleo do átomo, quando um próton se transforma em um nêutron ou vice-versa. Isso acontece a todo instante nos átomos de hidrogênio de estrelas como o Sol, e dentro de cada de um nós.
2. Elétron
O elétron, diferentemente do “nômade” neutrino, tem seu “habitat natural”: é a periferia do átomo, também conhecida como eletrosfera. Acontece que o átomo é 99,99% de espaço vazio. Se aumentarmos o tamanho do núcleo de um átomo para o tamanho da cabeça de um alfinete, todo o átomo teria aproximadamente o tamanho de um grande estádio de futebol.
Essas partículas, descobertas em 1897, possuem massa desprezível, mas não podemos dizer o mesmo de sua utilidade. Quando se chocam contra a tela da TV, criam uma imagem; quando movem-se no filamento da lâmpada, a mantém acesa; quando se espremem contra o fundo do ferro de passar, produzem calor; e transformam em dados as batidas do seu teclado.
3. Quarks
Quarks são as partículas que formam os prótons e nêutrons (as superpartículas que formam o núcleo do átomo). Cada próton e nêutron é formado por 3 quarks. Na verdade, os quarks são como amigos inseparáveis – só andam em grupos de 3 (ninguém nunca viu um quark solitário em laboratório) e possuem uma “carga elétrica” chamada cor, que pode ser azul, vermelha ou verde. Dentro desse grupo, eles trocam de carga (cor) todo instante em um desfile frenético dentro do átomo. Os quarks são mantidos nesses grupos por uma força incrível, que os puxa de volta sempre que eles tentam se separar. É a chamada força nuclear forte, que também é formada por uma partícula: o glúon.
Obs: Os prótons possuem carga elétrica positiva, e os elétrons negativa. Os nêutrons são desprovidos de carga elétrica, pois não apresentam efeitos elétricos.
4. Glúon 
Glúons ficam circulando de um quark a outro dentro do grupo e são responsáveis pela troca de carga. Funcionam como uma mola – deixa os quarks livres quando estão próximos, mas os puxa violentamente quando se afastam.
A força nuclear forte, formada pelos glúons, é a mais forte do universo – muito, mas muito mais forte do que a gravidade que nos mantém presos ao chão. Essa força é responsável por manter o átomo (e, por consequência, tudo o que existe no universo) coeso. Apesar de muito forte, não é uma força infalível – a mola pode arrebentar. Quando isso acontece, temos a fissão nuclear (um átomo é dividido em dois), ou o decaimento radioativo (quando os pedaços do núcleo atômico se soltam e se espalham). Toda essa desordem, popularmente conhecida como radioatividade, é formada por partículas bagunceiras, as destruidoras dos átomos. São os pouco conhecidos bósons da força fraca.
5. Bósons da força fraca
São partículas grandes e pesadas, e “inimigas” dos quarks, elétrons e neutrinos. São formadas por 3 elementos: os bósons W-, W+ e Z – todos mais de 86 vezes mais pesados que um próton. Eles podem até mesmo expulsar partículas de dentro dos átomos mais pesados (quando isso acontece, temos a radiação). Felizmente, essa força é menos intensa que a nuclear forte (cerca de 100 mil vezes mais fraca). Por isso foi chamada de “força nuclear fraca” (ainda assim, é mais forte que a gravidade).
6. Fóton
Também chamados de partículas de luz, os fótons formam a luz visível. Além disso, essas partículas sem massa carregam a força eletromagnética, a segunda mais forte do universo (apenas 100 vezes mais fraca que a força nuclear forte e bilhões de vezes mais intensa que a gravidade).
No artigo, descrito abaixo: “Você sabia que é fisicamente impossível encostar em algo ou alguém?
Como você provavelmente deve saber, toda a matéria conhecida do universo é composta por átomos, que por sua vez são formados por partículas ainda menores chamadas prótons, elétrons e nêutrons (estes ainda formados por quarks).
Todavia, 99,9% do interior do átomo é um espaço vazio. Para ter uma noção de quanto espaço vazio há dentro de um único átomo, vamos imaginar que seu núcleo é do tamanho da cabeça de um alfinete. Então, o átomo em si seria do tamanho do estádio do Maracanã. Realmente há muito espaço “vago” dentro de cada átomo.
Isso pode fazer você se perguntar: mas se há tanto espaço vazio dentro de um átomo, como é que eles não se cruzam ou se atravessam? Isto é, como nós podemos tocar em objetos ou em outras pessoas se nossos átomos são enormes vazios com um minúsculo núcleo? 
A resposta é simples: nunca, em hipótese alguma, encostamos realmente em outras coisas ou pessoas. Quando nos aproximamos muito de um corpo, temos a sensação de o estar tocando. Mas lá dentro o que realmente acontece é a chamada repulsão elétrica. Resumidamente, trata-se de um fenômeno onde duas partículas de cargas elétricas iguais se repelem. Isso significa que chegamos muito perto de outros corpos, mas nunca realmente o tocamos.
Conforme aumentamos a força de nossa mão (ou qualquer parte do corpo) contra outra superfície, maior é a força de repulsão que impede que ambos os corpos se atravessem. Em outras palavras, sempre haverá um espaço invisível ao olho humano entre dois corpos que estão aparentemente juntos.
Claro que a repulsão elétrica não é uma força infalível. Quanto são submetidos a altas temperaturas, os átomos de hidrogênio, por exemplo, ganham uma força forte o suficiente para vencer a repulsão. Sempre que isso acontece, temos a fusão nuclear, fenômeno que permite que as estrelas brilhem e liberem energia através do universo.
sabe-se que o toque em algo ou alguém não é nada mais do que a repulsão eletromagnética entre sua mão (ou qualquer parte do corpo) ao outro objeto (ou pessoa). Então, da próxima vez que fizer sexo, lembre-se que tudo o que está acontecendo é na verdade uma troca de fótons.
Enfim, a força eletromagnética é também responsável por manter os elétrons em torno do núcleo do átomo. Ela é também responsável por gerir as ligações químicas dos átomos e moléculas.
7. Gráviton
Já falamos sobre 3 forças fundamentais da natureza (o eletromagnetismo, a força nuclear forte e a força nuclear fraca). Ainda falta a última – a gravidade. Força tão bem explicada pela relatividade de Einstein é a pedra no sapato dos físicos quânticos. Acontece que, para a mecânica quântica, todas as forças são feitas por alguma partícula de energia. Físicos até teorizaram a partícula responsável pela gravidade – o gráviton -, mas ele nunca foi descoberto. Continua sendo a peça faltando no Modelo Padrão, que explica tudo o que já abordamos aqui e mais um pouco.
Há quem diga que para completar esse quebra-cabeça (e, de quebra, conciliar a física quântica com a relatividade de Einstein, duas teorias incompatíveis), é preciso ir além e entrar em um mundo ainda mais misterioso e estranho que o quântico – o das supercordas, que são entidades teóricas ainda mais fundamentais que tudo o que vimos aqui e que dizem que estamos vivendo em um universo com 11 dimensões.

Contido em: http://misteriosdomundo.org/os-7-elementos-do-universo/, pesquisado em 27/02/2016 as 12h00.